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Diabetes, fique por dentro.

O QUE É DIABETES?

Os alimentos sofrem digestão no intestino e se transformam em açúcar, chamada glicose que é absorvida para o sangue. A glicose no sangue é usada pelos tecidos como energia. A utilização da glicose depende da presença de insulina, uma substancia produzida nas células do pâncreas. Quando a glicose não é bem utilizada pelo organismo ela se eleva no sangue o que chamamos de HIPERGLICEMIA. Diabetes é a elevação da Glicose no sangue: HIPERGLICEMIA.

SINTOMAS DE DIABETES

Aproximadamente metade dos portadores de diabetes tipo 2 desconhecem sua condição, uma vez que a doença é pouco sintomática. O diagnostico precoce do diabetes é importante pois o tratamento evita sua complicações.
Quando presentes os sintomas mais comuns são:
  1. Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para urinar.
  2. Sede excessiva.
  3. Aumento do apetite.
  4. Perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva.
  5. Cansaço.
  6. Vista embaçada ou turvação visual
  7. Infecções frequentes, sendo as mais comuns, as infecções de pele.
No diabetes tipo 2 estes sintomas quando presentes se instalam de maneira gradativa e muitas vezes podem não ser percebidos pelas pessoas. Ao contrário no diabetes tipo 1 os sintomas se instalam rápidamente, especialmente, urinar de maneira excessiva, sede excessiva e emagrecimento. Quando o diagnostico não é feito aos primeiros sintomas os portadores de diabetes tipo 1, podem até entrarem em coma, ou seja perderem a consciência, uma situação de emergência e grave.
Quaisquer que sejam os sintomas, um médico deve ser procurado imediatamente para realização de exames que esclarecerão o diagnostico.

DIABETES TIPO 1

Diabetes tipo 1 – 0É0 também conhecido como diabetes insulinodependente, diabetes infanto-juvenil e diabetes imunomediado. Neste tipo de diabetes a produção de insulina do pâncreas é insuficiente pois suas células sofrem o que chamamos de destruição autoimune. Os portadores de diabetes tipo 1 necessitam injeções diárias de insulina para manterem a glicose no sangue em valores normais. Há risco de vida se as doses de insulina não são dadas diariamente. O diabetes tipo 1 embora ocorra em qualquer idade é mais comum em crianças, adolescentes ou adultos jovens.

DIABETES TIPO 2

Diabetes tipo 2 – É também chamado de diabetes não insulinodependente ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes. Ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade embora na atualidade se vê com maior frequencia em jovens , em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana Neste tipo de diabetes encontra-se a presença de insulina porém sua ação é dificultada pela obesidade, o que é conhecido como resistência insulínica, uma das causas de HIPERGLICEMIA. Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro.

DIABETES GESTACIONAL



Dra. Lenita Zajdenverg Professora Adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro Coordenadora do Serviço de Diabetes e Gravidez da Maternidade Escola da UFRJ.

Durante a gravidez ocorrem adaptações na produção hormonal materna para permitir o desenvolvimento do bebê. A placenta é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo.  O pâncreas materno, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro de resistência á sua ação. Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intra-uterino, há maior risco de crescimento fetal excessivo(macrossomia fetal) e, conseqüentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher. Não é comum a presença de sintomas. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana (início do 6º mês) de gravidez, como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da  ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose .O diagnóstico é feito caso a glicose no sangue venha com valores iguais ou maiores a 92 mg/dl no jejum ou 180 mg/dl e 153 mg/dl respectivamente 1 hora e 2 horas após a ingestão do açúcar.
Algumas mulheres tem maior risco de desenvolver a doença e devem estar mais atentas.
São considerados fatores de risco para o diabetes gestacional:  Idade materna mais avançada, ganho de peso excessivo durante a gestação, sobrepeso ou obesidade, Síndrome dos ovários policísticos, história prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional, história familiar de diabetes em parentes de 1º grau , história de diabetes gestacional na mãe da gestante, hipertensão arterial sistêmica na gestação e gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
O controle do diabetes gestacional é feito na maioria das vezes através de uma orientação nutricional adequada. A gestante necessita ajustar para cada período da gravidez as quantidades dos nutrientes. A prática de atividade física é uma medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contra-indicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.
Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física tem indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da insulina é seguro durante a gestação e o objetivo da terapêutica é a normalização da glicose materna, ou seja, manter níveis antes das refeições menores que 95 mg/dl e 1 hora após as refeições menores que 140 mg/dl. É importante destacar que a maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratada de maneira adequada, irá ter um excelente desfecho e os bebês nascerão saudáveis.

Aproximadamente 6 semanas após o parto a mulher que teve diabetes gestacional deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos. O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para desenvolvimento de diabetes tipo 2 ao longo da vida adulta e na senilidade.  O aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes permanente após o parto. O desenvolvimento de diabetes tipo 2 após o parto frequentemente é prevenido com  a manutenção de uma alimentação balanceada  e com a prática regular de atividades físicas.

DIAGNÓSTICO DE DIABETES

Um simples exame de sangue pode revelar se você é portador do diabetes. O exame mais comum é feito com uma gota de sangue e glicemia capilar, não demora mais que 3 minutos para saber o resultado. Mas esse não é um resultado concreto, caso seja notado um aumento considerável da taxa glicêmica, deve-se realizar um exame mais profundo.
Para ter certeza do resultado e assim começar o tratamento, o médico deve solicitar o teste oral de tolerância à glicose, mais conhecido como Curva Glicêmica. O exame é feito em diversas etapas onde são coletas amostras de sangue em um tempo determinado, geralmente esse sangue é coletado de 30 em 30 minutos, nos intervalos, o paciente deve ingerir um xarope de glicose. Os resultados são disposto em um gráfico.
Esse texto foi retirado do site: http://www.diabetes.org.br/, para mais informações acesse.

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